Prescindir da mente
"Isso não significa cair no idealismo. Significa adotar uma visão complexa, segundo a qual sobre as coisas (ou sobre a mente) não se pode falar, colocando-se em discussão o ponto de vista sobre o qual se discute. Aliás, a consideração necessária do ponto de vista no sistema observado - que, em cibernética, é definido como 'problema da complexidade' - impõe que a relação entre as coisas e a mente não seja sucessiva a consideração de tais elementos analisados singularmente, mas seja originária. Em outras palavars: não se pode falar das coisas como se pudessemos prescindir da mente ou vice-versa."
Antonio Florentino Neto e Oswaldo Giacoia Jr. (Ogs.) O Nada absoluto e a superação do niilismo: Os fundamentos filosóficos da Escola de Kyoto