Nestes tempos bicudos

08/11/2021 13:01

 

“A precarização do trabalho por conta própria, o popular “bico”, avança a passos largos, como reflexo do desemprego elevado e do fraco desempenho da economia. Entre o segundo trimestre de 2019 e o segundo deste ano, aumentou em mais de 2 milhões o número de brasileiros, sem carteira assinada ou qualquer vínculo formal, com remuneração máxima de um salário mínimo por mês (R$ 1,1 mil). No segundo trimestre de 2019, esse contingente representava 48,2% dos trabalhadores que atuavam por conta própria. Hoje, já é mais da metade (55,6%).”

 

Reportagem ‘Bico’ avança no país e paga cada vez menos, de Márcia De Chiara, publicada originalmente no jornal O Estado de São Paulo e na revista eletrônica IHU UNISINOS de 8/11/2021