Abril, o mais cruel dos meses

04/05/2021 13:13

“Porque em meio aos números trágicos da pandemia, o Brasil ainda encontra espaço para outros absurdos sociais. Como o de se voltar a uma cantilena que começou no ano passado e que dá bem a medida de como as ideias andam descompassadas do lado de cá do Equador. No começo de abril, na esteira de uma propalada reforma tributária preconizada pelo Ministério da Economia, a Receita Federal retomou a defesa de uma proposta que nasceu em 2020, em agosto – desgosto? –, que dava métrica para a taxação de livros, tributando-os em 12%. A justificativa? Os brasileiros mais pobres não leem livros não-didáticos.”

 

Artigo Abril, o mais cruel dos meses, publicado no Jornal eletrônico da USPem 30/04/2021