O governo e as massas
20/08/2015 00:00
"Se, em última instância, pode-se governar sem crimes, não se pode fazê-lo, de modo algum, sem injustiças. Trata-se, entretanto, de dosar uns e outras, de cometê-los unicamente por intermitências."
"Daí a vulnerabilidade das sociedades evoluídas, massas amorfas, sem ídolos nem ideais, perigosamente desprovidas de fanatismo, de laços orgânicos, e tão desamparadas no meio de seus caprichos ou de suas convulsões que esperam - e é o único sonho de que são capazes - a segurança e os dogmas do jugo."
E.M. Cioran, História e Utopia