A China continua uma ditadura

15/07/2017 02:57

Liu Xiaobo, que morreu ontem, não era muito conhecido no Ocidente. Apesar disso, seu nome se destacava na luta pela democracia na China. Seus apelos serenos e persistentes em favor da liberdade do povo chinês garantiram a ele um lugar entre os gigantes da dissidência moral como Andrei Sakharov e Nelson Mandela, com os quais també partlhou o destino de prisioneiro de consciência e o Nobel da Paz. Liu morreu de câncer hepático. Acadêmico e escritor especializado em literatura e filosofia, ele havia cumprido 8 dos 11 anos de prisão a que fora condenado por subversão. Seu crime foi foi ter redigido um manifesto em favor da democracia."

 

Artigo intitulado A consciência de Pequim, publicado originalmente na revista The Economist e traduzido pelo jornal O Estado de São Paulo em sua edição de 14/7/2017